30 novembro 2006

Eba!


Tenho até medo de dizer que é bom, vai que muda!
Depois de ter reclamado que nada de bom acontece nessa cidade, eis que sou surpreendida pela programação dos shows do Zeca Baleiro e do Paulinho Moska, em menos de uma semana. Isso logo depois de ter ido ao show do Los Hermanos. Agora só falta Seu Jorge, e não reclamo mais da ausência de shows em Floripa. Sim, posso estar me contentando com pouco, mas realmente estou feliz pela possibilidade de ver o Zeca!(ok, já sou íntima dele, sim, e daí?)
Se tem um cantor/compositor da minha geração, por assim dizer, que muito me encanta, o cara é o Zeca. Nem sei de onde ele é, acho que do Maranhão. Mas ele de verdade é O Cara.
Ganhei um CD dele de aniversário, e já conhecia outras músicas, graças a essa coisa chamada MP3!
O CD dele tá rodando incessantemente no meu aparelho de som, e nesse momento tô escutando-o cantar do meu lado... "Palavras e silêncio que jamais se encontrarão."
Acho, na minha humilde opinião de pessoa que não entende nada de música, que as letras dele são geniais; é poético, irreverente, deboxado, sutilmente crítico, romântico sem ser meloso. É lindo demais!
E quanto as melodias? Fantástico! A mim, sempre sobresai o violão. Mas não é dramático. Dá vontade de cantar alto e dançar! Do fundo do coração!
O show dele é na quarta-feira. Estarei lá, sem a menor dúvida. E se observarem alguém balançando e cantando loucamente, não se envergonhem, serei eu! Em êxtase!

29 novembro 2006

Maturidade(?)

Desde que eu fiz 21 anos - veja bem, 21! - tô me sentindo diferente!
Tô vendo as coisas de uma forma bem tranquila, e tô enxergando o lado bom das coisas. Se antes eu estava me amargurando pelo que me faltava, agora estou imensamente feliz pelo que tenho, e por quem tenho!
Pode ser que seja o clássico otimismo sagitariano, ou pode ser o fim do me Inferno Astral - Obrigada, senhor!
Eu tô chamando de maturidade!

25 novembro 2006

Balanço

Ao contrário do que eu imaginava, meu dia ontem foi maravilhoso! Não que eu não tenha chorado, chorei bastante até! Fiquei triste porque quem eu queria que ligasse não me ligou. Mas ontem, quando vi meus amigos cantando Parabéns, me senti até um pouco ingrata. Deus sabe o quanto estava feliz por tê-los ali, e me dei conta de que tinha sido muito babaca por ter chorado porque um imbecil não me ligou. Afinal, todas aquelas pessoas estavam ali pra me abraçar e dizer que gostam de mim. E logo pra mim, a Sr. Jully Carente Fernandes! Amei. Entrei em transe por percebê-los alegres em estar comigo. E eu estava mais ainda por tê-los aqui. Apesar de alguns percalços, me emocionei porque, enfim, era como se eu voltasse pro meu lar, e vi quem me quer bem o tempo inteiro. Eu era eu, sem recriminação, sem julgamentos, eu do jeito que eu gosto de ser, e do jeito que as pessoas gostam de mim. Era eu com minha família, meus amigos. Era uma espécie de brinde a minha liberdade de alma. E estavam todos ali pra comemorar a minha vida, mesmo que não tivessem noção do quanto estavam me fazendo feliz. Era um brinde a Jully, que nasceu mais uma vez, vinte e um anos depois!
Amei. Tim Tim!

21 novembro 2006

Medo!

Todos os anos, com a proximidade do meu aniversário, sou tomada por um medo inexplicável. Esse ano não é diferente. Meu medo é meio tolo, mas é real: tenho medo do dia 24, uma coisa estranha, sempre me sinto esquisita no dia do meu aniversário. É um pouco de alegria por as pessoas lembraram de me ligar, e tristeza por quem esqueceu.
Tenho medo que o dia passe rápido e de não conseguir aproveitar todos os momentos do dia que é meu. Tenho medo de acordar no outro dia e saber que aumentou um número na minha idade. Fico com medo do telefone, que me persegue silenciosamente. E quando o telefone toca, tenho medo de atender e perceber que não era exatamente quem eu esperava.
Esse ano, em especial, minha angústia maior é por conta de uma pergunta, que tá acabando comigo: será que ELE vai ligar, será que vai se dar ao trabalho de me comprar um presentinho, será que há de querer me ver? Todos os anos, eu acabo por chorar no meu aniversário. Esse ano, imagino, não há de ser diferente!

20 novembro 2006

Como se faz amigos?

Engraçado como de uma hora pra outra, nos damos conta do quanto alguém se fez fundamental nossas vidas. De repente, não mais que de repente – só para citar Vinicius – aquele simples conhecido se tornou uma pessoa tão íntima, e com quem compartilhamos vários segredos.
De uma certa forma, imagino um roteiro para conseguirmos tal transformação. Primeiro, é necessário a simpatia recíproca, alguns gostos parecidos – pode até ser a mania de escutar Sidney Magal – prazer em estar junto, mesmo que não por muito tempo e uma infinidade de assuntos para conversar.
Aos poucos, as conversar acontecem com mais freqüência e de repente a gente se pega fazendo confidências, isso porque em algum momento surgiu a sensação de confiança, o quê eu nem tento explicar.
Eis que em uma tarde de chuva e melancolia, a gente sente vontade e se sente a vontade pra ligar pra alguém com quem temos em comum a mania de escutar Sidney Magal. Só pra se diverti, só pra passar a tarde e dar boas risadas.
E a partir desse dia, todas as tardes chuvosas e melancólicas – principalmente no domingo – você passa com essa pessoas, já que sem saber muito bem porquê, estar com esse alguém te faz esquecer dos buraquinhos que outra pessoa deixou no coração.
Aos poucos, vêm as festas, as bebedeiras – ótimas oportunidades de testar a lealdade dessa pessoa divertida – começam a dormir um na casa do outro, dividem o almoço, pegam dinheiro emprestado para pagar a “perder de vistas”, freqüentam cinemas, suportam o período de TPM, se dão as mãos na hora de fazer tatuagem, oferecem os ouvidos e o colo. É nesse momento que a gente percebe que fizemos um amigo, e que sem esse amigo a vida não é mais a mesma coisa.
Talvez existam segredos para manter essa relação. Fundamental mesmo é o amor – plagiando Tom Jobim – além de muita de confiança. Precisa também companheirismo, porque um dia ou outro a gente tem que se ceder pra esse amigo. Respeito e boas gargalhadas também são muito bem vindos. E por último e mais importante, afim de agüentar as maiores chatices do outro, uma dose extra de paciência.









Obs: Eu não gosto de Sidney Magal!

17 novembro 2006

(In)Decisão

Vou mudar de curso. Não quero mais ser Jornalista. Não tenho talento pra isso. Gosto de escrever, mas a quem tô querendo enganar dizendo que sou capaz de fazer isso o resto da vida? Tudo resolvido. Desisti de ser Jornalista. Amo o Jornalismo, mas não vejo caminhos pra mim na área. O quê vou fazer da vida também não sei. Talve eu faça direito e tente ser delegada. Ou quem sabe, faço administração e realizo o sonho dos meus pais de trabalhar com eles. Posso ainda tentar um curso de culinária, ou procure um marido rico que me sustente, para eu passar a minha vida fazendo chochê e brincando de ser colunista - é isso o que me interessa no jornalismo, e só. Ou quem sabe, eu coloque uma mochila nas costas e vá pra Islândia. Também posso ir morar na favela Santa Marta. Opções não me faltam. Só sei que não quero jornalismo.

16 novembro 2006

Televisão

Como não quero ficar me repetindo sobre saudade, assunto que já levantei várias vezes aqui no Blog, e também não quero ser chata falando das minhas dores - no corpo e na alma - e nem sobre as queimaduras provocadas pelo Sol no horário não-recomendado pelo médicos, que adquiri por conta da minha teimosia burra, e também não quero deixar de atualizar essa poióca em função da minha crise criativa que me acomete nesse período de inferno astral... (que período longo, não escreva assim futura jornalista!) Resolvi então postar uma música que gosto muito, por servir pra mim em determinados momentos e porque é uma p... crítica ao consumo de televisão em massa! era isso!



A televisão me deixou burro, muito burro demais
Agora todas coisas que eu penso me parecem iguais
O sorvete me deixou gripado pelo resto da vida
E agora toda noite quando deito é boa noite, querida.

Ô cride, fala pra mãe
Que eu nunca li num livro que um espirro
fosse um virus sem cura
Vê se me entende pelo menas uma vez, criatura!
Ô cride, fala pra mae!

A mãe diz pra eu fazer alguma coisa mas eu nao faço nada
A luz do sol me incomoda, entao deixa a cortina fechada
É que a televisão me deixou burro, muito burro demais
E agora eu vivo dentro dessa jaula junto dos animais

Ô cride, fala pra mãe
Que tudo que a antena captar meu coração captura
Vê se me entende pelo menos uma vez, criatura!
Ô cride, fala pra mãe!


A mãe diz pra eu fazer alguma coisa mas eu nao faço nada
A luz do sol me incomoda, entao deixa a cortina fechada
É que a televisão me deixou burro, muito burro demais
E agora eu vivo dentro dessa jaula junto dos animais

Ô cride, fala pra mãe
Que tudo que a antena captar meu coração captura
Vê se me entende pelo menos uma vez, criatura!




Titãs!

14 novembro 2006

Poema

Ney Matogrosso

Composição: Cazuza / Frejat

Eu hoje tive um pesadelo e levantei atento, a tempo
Eu acordei com medo e procurei no escuro
Alguém com seu carinho e lembrei de um tempo
Porque o passado me traz uma lembrança
Do tempo que eu era criança
E o medo era motivo de choro
Desculpa pra um abraço ou um consolo
Hoje eu acordei com medo mas não chorei
Nem reclamei abrigo
Do escuro eu via um infinito sem presente
Passado ou futuro
Senti um abraço forte, já não era medo
Era uma coisa sua que ficou em mim, que não tem fim

De repente a gente vê que perdeu
Ou está perdendo alguma coisa
Morna e ingênua
Que vai ficando no caminho
Que é escuro e frio mas também bonito
Porque é iluminado
Pela beleza do que aconteceu
Há minutos atrás

Foo Fighters

Música de Hoje





It’s times like these you learn to live again,
It’s times like these you give and give again.
It’s times like these you learn to love again,
It’s times like these time and time again.


Times like this

13 novembro 2006

AbuSado

Tô quase acabando de ler Abusado - O dono do morro Santa Marta, do Caco Barcellos.
Desde que o livro foi lançado, eu guardava a imensa vontade de lê-lo, sou chegada a essas histórias de quadrilhas, narcotráfico, investigações e bla bla bla. Mas me faltava um pouco de coragem para começá-lo. O livro tem, acho que 580 páginas, por aí. E a capa do livro também me assustava um pouco. Agora, uma obrigação universitária me fez parar e me dedicar ao livro. E juro, comecei na quinta à noite, e se eu pudesse não teria me desgrudado dele desde então. O livro é maravilhoso.
Não é perfeito, mas o livro envolve pela linguagem simples e explicativa pra quem não inteirado do mundo do crime.
O romance-reportagem, para qum não sabe, trata do dominío da favela Santa Marta, em Botafogo, Zona Sul do Rio, pelo narcotráfico e a inserção do morro no Comando Vermelho, facção criminosa que comanda alguns dos morros cariocas e controla o tráfico de drogas. Conta em especial, a trajetória de Marcinho VP no mundo do Crime. E era nele que eu queria chegar.
No livro, o personagem ganhou o nome de Juliano VP e tem um ar de herói. Tô quase apaixonada por ele! Sério! Ele era o Don Juan da favela, fazia poesia, tocava sax (eu amo sax!), gostava de ler, se interessava por arte! Perfeito! Tô encantada com ele! Claro, tô sofrendo uma certa interferência da escrita do Caco, que não é nada imparcial. O jornalista quase me fez acreditar que o coitado do Marcinho é a vitima, e que nós somos a bandidagem.
Parei de ler o livro, pra guardar pra ler daqui a pouco, e vim procurar na informações sobre o meu ídolo... e descobi que ele morreu logo depois da publicação do livro. Ora! Mas que decepção a minha... até perdi a vontade de ler!

07 novembro 2006

Comigo

Vou colocar uma musiquinha pra amenizar o post aqui em baixo, acho que me passei na raiva! Hehehe
Então, prometo que voou aprender os recursos pra utilizar a tal multimidiabilidade aqui no meu blog, mas como por enquanto não sei fazer isso, coloco só o texto, sem a melodia!
Zeca Baleira, porque eu citei essa música pra Marina no domingo... tá aí!




Comigo
Zeca Baleiro

Composição: Zeca Baleiro

você vai comigo aonde eu for
você vai bem se vem comigo 2X
serei teu amigo e teu bem
fica bem mais fica só comigo
quando o sol se vai a lua amarela
fica colada no céu cheio de estrela
se essa lua fosse minha
ninguém chegava perto dela
a não ser eu e você
ah, eu pagava pra ver
nós dois no cavalo de ogum
nós juntos parecendo um
na lua na rua na nasa em casa
brasa da boca de um dragão
na lua na rua na nasa em casa
brasa da boca de um dragão
na lua na rua na nasa em casa

Novembro

Apesar de eu fazer aniversário no mês de novembro, não gosto desse mês. Primeiro pelo inferno astral que me acomete todos os anos nessa época, e que me deixa um tanto descontente com a vida. Segundo, e mais importante, por saber que novembro antecede dezembro - conclusão óbvia esta! É que eu odeio o mês de dezembro, mais do que a qualquer coisa no mundo (pelo menos é no momento!).
Se eu pudesse, juro que dormiria do dia primeiro ao dia 31 de dezembro, só para fugir dessas festas de Natal. Não suporto Natal, vejo como uma data extremamente comercial, e para a qual atribuíram nos últimos anos, a obrigatoriedade de sermos todos solidários. Imensa babaquice. Pra que fingirmos que nos importamos, se durante o ano todo tentamos não ver aquelas pessoas pedindo dinheiro no sinal? Bando de hipócritas! No Natal todo mundo se perdoa, todo mundo se abraça, todo mundo vira católico! De otários que somos: pra quê fazer de conta que perdoamos quem nos fez mal, se no dia 2 de janeiro, todo mundo não se suporta mais? Há quem passe o ano fugindo da igreja, e no dia 24 de dezembro vai na Missa - do Galo ainda - justo na mais longa do ano!
E a decoração de Natal? Existe coisa mais escrota? Por favor, estamos no Brasil, país tropical... em dezembro faz um calor infernal, e temos que engolir aquelas simulações de neve - porque algum imbecil trouxe a idéia dos norte-americanos, e todos os outros imbecis resolveram seguir. Como assim, no Natal comemos Peru? Grande parte do povo brasileiro mal tem dinheiro para comprar o arroz com feijão durante o ano, e a gente come Peru assado com frutas cristalizadas e nozes. Juro, tenho vontade de explodir quando penso nisso! É uma falta de senso lógico sem tamanho! Pelo amor de Deus, enquanto a população torce pra poder sair de casa usando Avaianas, alguns coitados são contratados para usar uma roupa ridícua de Papai Noel - de veludo vermelho! Tenho vontade de seuqestrá-los todos, para salvá-los desse papel humilhante a que são submetidos.
Sem contar as lojas lotadas de pessoas sedentas pelo consumo desenfreado, e que ganha uma imensa liberdade no Natal! Ora, no Natal somos todos bem-vindos ao mundo capitalista, mesmo que se passe o resto do ano pagando prestações! Dizem que o Natal tem um significado bonito! Mas as promoções de Natal me fizeram esquecer qual é..

05 novembro 2006

Os cegos do Castelo

Hoje tava escutando essa música - tô escutando agora pela terceira vez - e sem querer, tive um nova compreensão sobre ela. Deu vontade de postar aqui! Bom proveito!





Nado Reis - (Adoro!)


Eu não quero mais mentir
Usar espinhos que só causam dor
Eu não enxergo mais o inferno que me atraiu
Dos cegos do castelo me despeço e vou
A pé até encontrar
Um caminho, o lugar
Pro que eu sou

Eu não quero mais dormir
De olhos abertos me esquenta o sol
Eu não espero que um revólver venha explodir
Na minha testa se anunciou
A pé a fé devagar
Foge o destino do azar
Que restou

E se você puder me olhar
E se você quiser me achar
E se você trouxer o seu lar

Eu vou cuidar, eu cuidarei dele
Eu vou cuidar
Do seu jardim
Eu vou cuidar, eu cuidarei muito bem dele
Eu vou cuidar
Eu cuidarei do seu jantar
Do céu e do mar, e de você e de mim

03 novembro 2006

Paraíso!

Eu amo morar em Florianópolis, juro que amo!
Mas às vezes a cidade me irrita. Esses dias, minha prima que mora em São Paulo tava contando que foi a um show do Nando Reis, e pagou 6 reais. Morri de inveja. Shows assim aqui são artigos de luxo... nunca tem, e quando tem, custam caro.
E Teatro? Passo vários fins de semana querendo assistir a uma boa peça, e de repente eles reunem quatro espetáculos num mesmo fim de semana, o primeiro do mês. Assim, meu bolso não sobrevive até dia 30, ora! E falta tempo pra ir a todos! Por que não distribuem melhor os horários? Seria pedir muito?
E cinema? Poucas salas de cinema, bem poucas! E de qualidade proporcional ao nëmro escasso de salas. Blerghhh!!!!! Quem nunca foi (mal) atendido por uma das mulheres da bilheteria dos cinemas, não veio ao cinema em Florianópolis. Acho que elas fazem concurso de chupar limão antes de trabalhar! Desânima ir ao cinema só de pensar nelas! Em breve, as coisas mudarão, eu sei - novos shoppings, novas salas de cinema. E espero que as atendentes sejam mais simpáticas. E que tenham mais opções de filmes, pelo amor de Deus!
Sinceramente, não é dificil entender porque as praias lotam em dis de Sol. Não há mais nada pra fazer nessa cidade! A gente passa o inverno todo implorando por calor pra termos o quê fazer, porque em dias de frio, o quê resta é comer pizza e alugar filmes. Quem não gosta de praia, fica deslocado. Eu gosto de praia. Mas também gosto de música, teatro e cinema. Droga! Acho que vou aprender a surfar! Não gosto de mar, mas é o que me resta... pelo menos vou ter um pouco mais de lazer!