21 fevereiro 2007

A carta que eu não mandei

Ontem reli algumas conversas de quando ainda me amava, e fiquei tentando descobrir quando foi, e como foi, que deixou de me amar - e sim, isso me fez chorar mais uma vez. Eu queria entender porque ainda dói tanto pra mim - minha terapeuta já me deu uma explicação, mas não me bastou.
Nos últimos dias, de repente me senti tão próxima, e pude enxergar em dois momentos, o meu Tu, não esse que me olha como se não me enxergasse. Vi o Tu por quem me apaixonei, e não esse que eu não conheço e não gosto. Tive vontade de me jogar nos braços e ganhar o abraço que mais gosto, e não pude, porque estava na pele desse desconhecido.
Sem querer, quase me respondeu a pergunta que tantas vezes já fiz, e para a qual não recebi nada além de suposições de quem ainda acredita no amor que eu acreditei que sentias.
Mas o meu Tu foi embora depressa, e me colocou na gaveta junto com os poemas que entreguei. Aliás, a mesma gaveta onde me guardou quando dei uma parte de mim. E eu fiquei com a vontade de gritar o que fica ecoanda na cabeça, tentando não lembrar o que nunca esqueço: ainda amo tanto, tanto!

13 fevereiro 2007

As 10 +!

Ontem me bateu um surto de carência absurdo, e no meu momento de ócio não-criativo, comecei a listar mentalmente as 10 pessoas mais importante na minha vida. Na verdade, comecei imagindo quais outras pessoas me colocariam nesse ranking, caso alguem se prontificasse a fazer um... e lá vai, minha brilhante conclusão!


1. Mãe: por motivos óbvios...

2. Pai: também por motivos óbvios, além de ter sido o primeiro homem da minha vida, ou pelo menos aquele que me fez ter alguma percepção do universo masculino.

3. Aline: minha prima, a pessoa com quem mais vezes eu discuti as possibilidades do começo do mundo e a existência de Deus. aliás, essas super discusões de eu menina, muito me influenciam até hoje. E é uma das pessoas pra quem corro sempre que preciso de colo.

4. Mr. M - ou qualquer outro codinome que valha: por várias razões, em especial por ter sido meu príncipe encantado. A pessoa que fez eu acreditar que amores de novela existem - de vez em quando. A minha mistura de certo e errado, pecado e pureza, sonho e realidade. Era meu amigo e meu bem. O melhor colo, o melhor abraço. o sonho que foi real. O homem que fez eu ver que eu sou mulher. a pessoa que sempre vai fazer meus olhos encherem de lágrimas, e ficar com um sorriso no rosto. E que sempre vai me dar o prazer de dizer que eu tive uma história de cinema.

5. Michelle: eu conheci a Michelli quando eu tinha uns 10 anos. Na época, eu tinha imensa vontade em fazer ser real aquelas amizades verdadeiras, que eu lia nos meus livrinhos infantis. Convivi com a Michelli bem pouco, mas ela foi a primeira pessoa a quem pude chamar de amiga, mesmo naquela nossa amizade infantil. A Michelli foi embora, e depois disso encontrei com ela algumas poucas vezes. Descobri que parece que agora a distância que nos separa é muito maior do que as ruas do bairro. Pena!

6. Mariana: a Mariana foi a segunda pessoa a quem pude chamar de grande amiga, com a diferença que a gente nnao se separa nunca. A pessoa que fez eu perceber que, sim, eu era atraente e que, sim, eu sou muito legal. e que fez eu descobrir que as pessoas podem ser muito diferentes, e mesmo assim serem grandes amigas.

7. Marina: Amiga de colégio, que virou amiga da vida. Provavelmente, a pessoa que mais me escutou chorar no telefone. Por quem eu já larguei o que estava fazendo para poder consolar. E que fez o mesmo por mim tantas vezes. Amiga que me dá conselhos que eu não sigo, e pra quem eu dou conselhos errados. E que divide comigo momentos meio Sex and the City. Foi a Marina que me emprestou a familia dela e que fez u mudar alguns conceits sobre o tema.

8. Meu irmão: provavelmente a pessoas que me causa mais preocupações e mais orgulho. A pessoa mais parecida comigo da família, com quem tem as melhores conversas, e que sempre me dá uma opinião masculina - e machista. O homem que eu imagino que sempre vai cuidar de mim, ainda que ele seja mais novo do que eu.

9. Minha irmã: mulher é complicado, a gente disputa por tudo, mesmo sem querer. A minha irmã, lógico, foi quem me deu noção dessa disputa, ainda que saudável e natural. Talvez a pessoa que mais se preocupa comigo, e a quem eu aprendi a amara, mesmo com todas - e todas são muitas - diferenças entre a gente.

10. Miguel: foi meu professor de Português, e de alguma forma virou um amigo. Alguém que mesmo sem saber, influenciou no meu gosto pelos livros, na minha mania de escrever e consequentemente, na minha futura profissão. Alguém com quem conversar sempre rende otimas risadas e muitos momentos de reflexão, além de ser a minha melhor lembrança dos meus tempos de colégio.

07 fevereiro 2007

Preguicinha!

Ando com preguiça de escrever - no blog e pra qualquer outra coisa.
Tenho até algumas coisas sobre as quais falar, mas admito que falta vontade!
E agora ando ocupada com as novidades que estnao chegando, e to adorando isso tudo!



Outra dia eu conto o que é!

01 fevereiro 2007

Bem vindo à Ilha da Magia

Segundo dados do IBGE de 2002, Florianópolis tem aproximadamente 361 mil habitantes, população que para mim já parece suficiente para afundar a Ilha – caso isso fosse geograficamente possível. Nessa temporada de férias, a impressão que tive foi que a população triplicou, ainda que eu não tenha encontrado dados exatos a respeito disso.
Preciso admitir que a invasão dos turistas esse ano me deixou bastante irritada – e percebi o mesmo sentimento em algumas pessoas ao meu redor. Na verdade, o que realmente me incomoda não são apenas os turistas, mas o turismo em si. Penso ser irônico propagandear quão maravilhoso é o Estado de Santa Catarina, quando na verdade não apresentamos infra-estrutura para os visitantes.
A cidade não oferece muitas opções de lazer, além das praias, embora as badalação noturna se multiplique nessa época. E quando chove, todos têm a mesma idéia: rumo aos shoppings centers. O trânsito ao redor fica caótico e quase impossível de encarar. Aliás, mal temos estradas suficientes para atender aos cidadãos, quem dirá o excedente de turistas.
O atendimento aos turistas é péssimo, e pude sentir isso na pele durante uma curta temporada na praia. Como turista, paguei caro por serviços que muito deixaram a desejar. Para completar, muitos dos turistas que chegam são realmente bem mal-educados e desrespeitam violentamente a cidade e moradores. O que vejo é que a desordem impera e Florianópolis virou uma Terra de Ninguém.
Sinto falta da cidade no inverno, e sinceramente nunca ansiei tanto pelo fim da temporada. Ano que vem, talvez eu fuja da cidade, pra não precisar fugir da invasão turística que veio junto com o verão.